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22 de setembro de 2021

Voos domésticos aumentam pelo quinto mês consecutivo

Pelo quinto mês consecutivo, as companhias aéreas nacionais registraram crescimento na malha aérea doméstica. Em setembro, a média diária de voos no país foi de 1.793, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A variação foi de 74,6% na comparação com a oferta de voos domésticos do início de março de 2020, quando a pandemia ainda não havia impactado o setor. O levantamento foi divulgado na semana passada pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), com base nos dados da Anac.

O presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, condicionou a retomada do setor aéreo a vacinação contra a Covid-19. Entretanto, Sanovicz salientou que o crescimento da inflação e a alta no preço dos combustíveis no país pode ‘inibir’ a recuperação econômica das companhias aéreas.

“Esse resultado mostra a resiliência das companhias aéreas nacionais. Importante lembrar que a continuidade desse desempenho está vinculada ao ritmo de vacinação e ao não agravamento da pandemia. Temos também de enfrentar o Custo Brasil, que pode inibir uma recuperação mais consistente da aviação. É importante avançar em temas que podem inibir uma retomada mais vigorosa, como o alto preço do combustível dos aviões e a tributação sobre o setor”, afirma o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.

Essa semana, a Latam Brasil, apresentou planos de expansão da malha aérea para o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. A empresa que opera com 44 destinos domésticos, pretende chegar até o primeiro trimestre do ano que vem a 56 destinos.

No último mês, um levantamento da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) também ratificou a retomada de voos no país.

A pesquisa mostrou que seis em cada dez operadoras de turismo no país acreditam em um aumento de faturamento até dezembro de 2021. Os dados detalharam que oito a cada dez brasileiros pretendem viajar, a curto prazo, para destinos nacionais, em detrimento a outros países. O motivo para voos domésticos é pelas restrições causadas pelo coronavírus.

Fonte: CNN Brasil

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