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17 de abril de 2015

Setor de serviços tem décima segunda queda seguida na receita real

O faturamento nominal do setor de serviços cresceu 0,8% em fevereiro, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira, 16 de abril. Já a receita real apresentou queda de 7,8% em relação a fevereiro de 2014. É a décima segunda queda consecutiva na receita real do setor e a maior da série histórica. Esse recuo é considerado se descontada a inflação de serviços, que no mesmo período ficou em 8,6%.

Segundo o economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) Fabio Bentes, a receita nominal deverá registrar taxas negativas nos próximos meses. “O fraco resultado de fevereiro já evidencia a transição entre o processo de desaceleração da receita nominal e um período de retração no faturamento do setor terciário, especialmente em um ano em que há expectativa de recuo no Produto Interno Bruto (PIB)”, afirmou Bentes.

As maiores variações nessa base de comparação ocorreram nos serviços prestados às famílias (+6,8%) e nos serviços profissionais, administrativos e complementares (+3,6%). Transportes e correios (-1,9%), por sua vez, não permitiram uma alta mais expressiva da receita bruta dos serviços.

Dentre as unidades da Federação, os maiores destaques foram: Tocantins (+8,0%), Bahia (+4,6%) e Paraíba (+3,3%). Juntos, esses três estados respondem por apenas 4,1% do faturamento anual de todo o setor de serviços. Das 27 regiões pesquisadas, 16 apresentaram retração na variação nominal de receita. Essa foi a maior difusão de dados regionais negativos desde o início do período de comparação – o dobro das oito quedas regionais verificadas em janeiro nessa base comparativa. No acumulado do ano, Nordeste é a região onde a receita nominal mais cresce (+2,1%).

Fonte: CNC

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