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24 de julho de 2015

O presidente, Marcelo Queiroz, comentou hoje o Programa de Proteção ao Emprego, do governo federal

“O Programa de Proteção ao Emprego, a nosso ver, só tem um impacto significativo basicamente no setor industrial. No caso do comércio, cada empresa precisa avaliar sua situação, uma vez que junto com a adesão ao plano, virão algumas obrigações de manutenção de estabilidade dos colaboradores, o que nem sempre é possível e viável. Ora, se uma loja vê cair o número de clientes, por exemplo, ela precisará de menos vendedores para atendê-los. Manter o mesmo número de vendedores é inviável, mesmo com a redução do seu custo efetivo direto. No setor de Serviços isso é ainda mais complicado. Vejamos o caso de uma empresa do segmento de Limpeza e Vigilância, por exemplo. Se ela perde um contrato no qual disponibilizava 500 funcionários, ela simplesmente não tem como manter estes 500 funcionários. Repito, cada caso é um caso e pode ser que eventualmente algumas empresas do comércio e dos serviços enxerguem viabilidade em aderir ao programa. Mas, de uma maneira geral, acredito que ele não atende aos segmentos que a Fecomércio RN representa. Além disso, como o Rio Grande do Norte tem uma economia fortemente atrelada ao setor terciário, arrisco dizer que o Estado terá pouco ou quase nenhum benefício com este Programa Federal.”

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