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13 de janeiro de 2020

Número de pequenos negócios aumenta 11,9% no RN em 2019

Abrir um negócio está entre os principais sonhos dos brasileiros,ficando atrás apenas de ter a casa própria, viajar pelo país e comprar um carro segundo a pesquisa Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM). E esse sonho de ter a própria empresa foi conquistado pelo menos por mais de 19 mil potiguares no ano passado. De acordo com dados da Receita Federal, 19.069 pequenos negócios foram criados no Rio Grande do Norte e foram registrados no Simples Nacional, o regime simplificado de arrecadação de tributos, ao longo de 2019. A maioria na categoria de Microempreendedor Individual (MEI).

Até o início do ano passado, o estado tinha 159.267 pequenas empresas optantes pelo Simples e chegou ao final do dezembro com um total de 178.336 optantes. Isso representa um aumento de 11,9% em comparação com o mesmo total do ano anterior. São considerados pequenos negócios as empresas que faturam até R$ 4,8 milhões por ano e estão enquadradas nas categorias de MEI, microempresa (ME) e empresa de pequeno porte (EPP).

A categoria que mais contribuiu para esse crescimento foram os negócios registrados como MEI – aqueles formalizados por profissionais autônomos que trabalham por conta própria e que têm faturamento anual bruto de até R$ 81 mil. Entre 2018 e 2019, o Rio Grande do Norte deu um salto no número desses micronegócios, saindo de 101.273 para 120.758 formalizados em todo o estado. Ou seja, foram criados 19.485 novos negócios nessa categoria jurídica no ano passado, 19,2% a mais que em 2018.

Dez municípios concentram cerca de 65% desse tipo de empresa no estado, principalmente a capital e cidades da região metropolitana. Natal possui 66.031 pequenas empresas registradas, seguida de Parnamirim, que tem a segunda maior concentração de pequenos negócios do RN, com 16.740 empresas. Mossoró aparece logo em seguida, com 14.135 negócios de pequeno porte formalizados. São Gonçalo do Amarante ocupa a quarta posição no ranking com 4.899 empresas e Caicó com 4.222 negócios.

O ranking dos dez municípios potiguares que retêm o maior número de pequenas empresas é completado com Ceará-Mirim (3.216), Macaíba (3.056), Assú (2.668), Currais Novos (2.637) e Extremoz (2.084).

Abertura de um negócio

Para apoiar quem planeja tirar a ideia do papel e abrir um negócio neste ano de 2020, o Sebrae disponibiliza um conteúdo com 350 Ideias de Negócios para quem pretende se tornar empreendedor ao longo do ano (https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias). É possível acessar diversas informações sobre o ramo do negócio que o potencial empresário quer trabalhar. As orientações incluem uma visão geral do mercado, as exigências legais e específicas, a estrutura necessária para abrir o negócio, pessoal, os equipamentos, matéria-prima, mercadoria, a organização do processo produtivo, canais de distribuição, investimento, as estratégias de divulgação, entre outras.

O Sebrae no Rio Grande do Norte também dispõe de uma ferramenta que ajuda a dar um norte a quem vai entrar no mercado: o Radar de Negócios. A plataforma trabalha com três grandes eixos como a identificação de público-alvo, mapeamento de concorrentes e potenciais pontos de venda. Ou seja, identifica em cada bairro quais os pontos disponíveis para locação ou para aquisição. Trata-se de uma ferramenta bastante dinâmica e qualitativa capaz de ajudar ao empreendedor ou empresário a entender aonde está o seu mercado em que está inserido ou onde pretende se inserir.

É possível se obter informações sócioeconômicas da população, quais os negócios existentes na área em que pretende atuar e o tempo de mercado dos concorrentes. O interessado consegue identificar de forma georreferenciada e partir para um planejamento de acordo com o posicionamento desejado.

O radar está disponível nas cidades de Natal, Parnamirim, Mossoró, Caicó e Assú. Através do site https://radarsebrae.com.br/ é possível o interessado acessar gratuitamente os conteúdos e fazer suas consultas e análises sobre a viabilidade de abrir um ponto comercial ou mesmo expandir um negócio já existente.

Fonte: Agência Sebrae

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