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12 de novembro de 2025

Fecomércio RN reúne empresários para apresentar e debater cenários econômicos e impactos em 2026

O economista Guilherme Mercês traçou um panorama de como devem se comportar os principais indicadores e o que pode pressionar os negócios no país

Empresários potiguares acompanharam, na quarta-feira (12), uma palestra sobre as perspectivas para 2026 e como o cenário político e econômico, tanto do Brasil quanto do mundo, poderá impactar os negócios no novo ano que se aproxima. O encontro foi promovido pela Fecomércio RN e conduzido pelo economista Guilherme Mercês, consultor da Federação e ex-secretário da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro.

O especialista traduziu os números com efeitos concretos para o setor produtivo, mostrando que o ano de 2026 deverá manter um ritmo de crescimento moderado, com pressão sobre as contas das empresas. Segundo ele, a combinação entre uma inflação mais persistente e juros ainda elevados tende a restringir o consumo e os investimentos. No cenário internacional, fatores como a volatilidade do câmbio e o aumento do custo dos insumos reforçam esse ambiente de incertezas.

“Desde a pandemia, os níveis de inadimplência e endividamento das famílias brasileiras estão muito altos. Com o orçamento apertado, é difícil estimular o consumo”, explicou Mercês. Ele citou o Varejo como exemplo, haja vista que mesmo com crescimento mais moderado, o setor vem sendo sustentado principalmente por segmentos de Supermercados e Produtos Farmacêuticos, por se tratarem de itens essenciais.

O economista também alertou para o impacto do aumento de impostos, que pode ser intensificado pela Reforma Tributária e pela tributação sobre a renda, além da concorrência desleal com plataformas internacionais e das bets, que retiram cerca de R$ 20 bilhões por ano do mercado nacional.

“Uma das grandes lutas dos empresários e de entidades como a Fecomércio será contra a elevação dos impostos. A dica é buscar um bom planejamento tributário”, destacou.

Para o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, o momento foi bastante produtivo. “Trazer especialistas e números claros para o público empresarial é essencial. Não se trata apenas de entender os riscos, mas de ter instrumentos práticos para proteger empregos e manter empresas saudáveis. Debate técnico com aplicação direta à gestão diária é o que queremos promover”, ressaltou.

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