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11 de agosto de 2023

Comissões do 38° CNSE compartilham boas práticas para negociações coletivas e sustentabilidade financeira

Congressistas conheceram soluções para facilitar os acordos de trabalho e melhorar a receita das entidades sindicais

As atividades do segundo dia do 38° Congresso Nacional dos Sindicatos Empresariais, realizado pelo Sindicato do Comércio Varejista do Rio Grande do Norte (Sindilojas RN) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio RN), foram encerradas com duas comissões temáticas. Nesta quinta-feira (10), os congressistas se informaram acerca de dois temas fundamentais para as entidades sindicais: as negociações coletivas e o uso de produtos ou serviços como fonte de receita.

Para o presidente do Sindilojas RN e anfitrião do evento, Gilberto Costa, as comissões temáticas são uma das experiências mais importantes promovidas pelo congresso. “Esse é um espaço de diálogo e de troca de conhecimentos muito valioso para nós, que trabalhamos nos bastidores dos sindicatos. É uma forma de ver o que vem dando resultado nas outras regiões do Brasil e trazer para cá, para a nossa realidade”, destacou Gilberto.

Lideranças sindicais celebram resultados positivos de negociações

A negociação coletiva é um dos instrumentos mais importantes na busca dos sindicatos por uma relação de trabalho justa. Pensando nisso, o 38° CNSE convidou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal, Sebastião Eduardo Abritta Aguiar, o advogado do Sindilojas RN, Pedro Siqueira, a analista da Diretoria de Relações Institucionais da Fecomércio RN, Stefane Oliveira, e a gerente da área jurídica e sindical da Fecomércio RS, Márcia Duarte, para falar sobre os resultados positivos que podem ser alcançados através das negociações.

Os convidados dividiram uma série de cases de sucesso, dando dicas e exemplos que podem facilitar os acordos com os empregados. “Não existe patronal sem laboral. Por isso, temos que usar as negociações coletivas para melhorar a vida do empresário sem lesar o trabalhador. É claro que existem muitos aspectos que as convenções e os acordos não podem alterar, que são garantias trabalhistas previstas pela constituição, mas também têm pequenas coisas que a gente pode fazer, junto ao laboral, para beneficiar o empreendedor enquanto gera mais emprego e mais renda”, ressaltou o presidente do Sindivarejista DF.

Sindicatos usam produtos e serviços como fonte de receita

A sustentabilidade financeira também foi pauta das comissões temáticas do congresso. Para discutir o papel dos produtos e serviços na receita das entidades, o evento recebeu o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Arcione Piva, e a diretora financeira do Sindilojas Caxias do Sul, Idalice Manchini. Os convidados falaram sobre a importância de diversificar a atuação do sindicato, organizando eventos e oferecendo pesquisas, por exemplo.

De acordo com Arcione, além de oferecer retorno financeiro, essas ações ajudam a enriquecer a identidade dos sindicatos. “O nosso núcleo de pesquisa realiza diversos levantamentos, sobre as questões mais importantes para o varejo da capital. Quantas pessoas pretendem comprar agora, no Dia dos Pais, por exemplo? Esse tipo de material sobre o resultado das vendas e o comportamento do consumidor é divulgado nos meios de comunicação, fortalecendo a relação com a imprensa e trazendo um grande retorno em mídia espontânea”, explicou o presidente do Sindilojas Porto Alegre.

Destaques da programação

Além de participar de comissões temáticas, nesta quinta-feira (10), os congressistas também tiveram a oportunidade de se atualizar sobre outros assuntos atuais e relevantes – como reforma sindical, o tema 1046 do STF e os desafios do cenário econômico internacional. Amanhã (11), em seu terceiro e último dia, o 38º CNSE será marcado por debate sobre a Reforma Trabalhista, palestra do economista Gil Giardelli e momento motivacional com o influenciador Marcos Rossi.

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