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5 de dezembro de 2017

CNC apresenta nova ferramenta para pesquisas econômicas

A Divisão Econômica (DE) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) realizou uma reunião com representantes de institutos de pesquisa e divisões de economia das Federações do Comércio (Fecomércio), em 27 de novembro, para apresentar o Sistema de Indicadores Econômicos (SIE), uma plataforma desenvolvida para hospedar dados de levantamentos feitos pela CNC e compartilhar com as Federações do Comércio.

“Entre as iniciativas que estamos elaborando, trabalhamos sempre com o espírito de compartilhar os dados dos Estados com as Federações. Além de existir essa demanda por parte dos Estados, esses dados geram uma repercussão muito boa na imprensa. E para isso o desenvolvimento desse sistema. Esse é só um pontapé inicial de um projeto de maior integração de informações econômicas com as Federações”, explicou o chefe da DE/CNC, Fabio Bentes.

O vice-presidente da CNC, e presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, participou da reunião e destacou o trabalho realizado pelos institutos econômicos dentro das entidades do Sistema Comércio. “Sou um entusiasta dos institutos, o da Fecomércio-DF tem 21 anos. Para nós, o instituto funciona como um braço de operação de atividades econômicas dentro da Federação”, afirmou. Para ele, a criação do sistema pela DE vai dar mais evidência às informações econômicas. “A Divisão Econômica da CNC tem um papel muito importante e se puder integrar os dados dos institutos do País inteiro vai fortalecer os objetivos do Sistema Comércio”, defendeu.

Pesquisa de Indicadores da Empregabilidade no Turismo

A primeira pesquisa que será compartilhada entre as Federações por meio do Sistema de Indicadores Econômicos será a de Indicadores da Empregabilidade no Turismo, que utiliza a base de dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. A Divisão Econômica entende que para o setor de serviços, em especial o turismo, a geração de emprego funciona como um termômetro para entender o nível da atividade econômica.

Segundo Fabio Bentes, a divulgação da pesquisa de turismo deve ter início no fim de janeiro de 2018. “Estamos iniciando essa pesquisa de empregabilidade no turismo, mas sabemos que estamos sujeitos a revisões metodológicas. Nesse primeiro momento, escolhemos não detalhar a pesquisa para padronizá-la em todo o Brasil, mas nos colocamos à disposição dos Estados que quiserem detalhar mais essas informações”, disse Bentes.

Entre as questões levantadas pelas Federações sobre a metodologia da pesquisa, dúvidas quanto à possibilidade de verificar: trabalho informal, contratações realizadas por meio da modalidade de trabalho intermitente e se a pesquisa considera as declarações fora do prazo (entregues ao Caged/MT). Fabio Bentes esclareceu que a pesquisa vai verificar apenas os dados de emprego formal, e que inicialmente não será possível verificar o trabalho intermitente, apenas o temporário, e que as declarações fora do prazo sempre são consideradas para o cálculo final das vagas de emprego.

O economista da CNC Antonio Everton Junior será o responsável por coordenar a divulgação dos dados do Indicadores da Empregabilidade no Turismo e explicou que, em um primeiro momento, seriam fornecidas apenas as informações sobre a evolução do mercado de trabalho das atividades, a nível nacional, estadual e para as associações que compõem o Conselho Empresarial de Turismo e hospitalidade (Cetur) da CNC. “Nesse momento, vamos considerar todo o segmento de atividades características do turismo com 67 subclasses da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Estamos dando os primeiros passos com consistência, qualidade e confiabilidade, e daí seguiremos fazendo os ajustes necessários. Ganhamos credibilidade ao utilizar um mesmo indicador em todo o País”, defendeu o economista Everton Junior.

Participaram da reunião, representantes das Federações do Comércio de 12 estados, do Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

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