Marcelo Queiroz, presidente do Sistema Fecomércio RN
Vivemos um momento em que os números contam uma boa história para o Rio Grande do Norte. De acordo com o IBGE, no fechamento do primeiro semestre de 2025, a taxa de desemprego caiu para 7,5%, o menor nível da nossa história. Desde 2024, já foram abertas mais de 40 mil vagas formais, e hoje são mais de 1,4 milhão de potiguares inseridos no mercado de trabalho.
Outro dado que reforça essa evolução é a queda da informalidade para 39%, também o menor índice da região. Esses resultados não surgem por acaso: são fruto direto da força do setor de Serviços, que cresceu 6,4% no semestre – a maior alta do Nordeste e a terceira do Brasil. O Turismo também mostrou vigor, com expansão de 6,3%, impulsionado pela alta temporada e pelos festejos juninos. Já o Comércio, que tem sido mais fortemente impactado pela elevação dos juros, impostos e inflação, ainda conseguiu registrar 0,5% de crescimento, no acumulado do ano.
Esses números têm uma origem clara: a dedicação e a resiliência dos nossos empreendedores. Homens e mulheres que, com coragem e criatividade, mantêm seus negócios vivos, inovam, geram empregos e movimentam a economia. São eles que abrem portas, qualificam suas equipes e seguem acreditando no potencial do nosso estado, mesmo diante de cenários desafiadores. Eles são, sem dúvida, os verdadeiros protagonistas desse avanço.
Para este segundo semestre, os desafios são inúmeros e, infelizmente, as incertezas têm se multiplicado. Manter o ritmo da geração de empregos depende de políticas públicas que aumentem a competitividade, atraiam investimentos e fortaleçam o Comércio e os Serviços locais. Precisamos de segurança jurídica que dê previsibilidade a quem investe e empreende, melhor infraestrutura para conectar produtos e pessoas; além de superar desafios do século passado, na área de saneamento, garantindo saúde e preservação do meio ambiente.
Como presidente do Sistema Fecomércio RN, tenho convicção de que é hora de ir além da resiliência do setor produtivo. Precisamos consolidar as bases para que o Rio Grande do Norte seja, de fato, uma terra onde a prosperidade é construída por todos.