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8 de outubro de 2025

Uso do Pix bate recorde no Rio Grande do Norte, aponta Instituto Fecomércio RN

Levantamento com base em dados da Fecomércio Sergipe mostra crescimento de 121% nas transações em agosto, maior alta do país

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A economia do Rio Grande do Norte movimentou R$ 14,6 bilhões por meio do Pix em agosto, segundo levantamento da Fecomércio RN em parceria com a Fecomércio SE. O valor representa o maior montante já registrado em um único mês, desde o início da série histórica iniciada em novembro de 2020, confirmando a consolidação do sistema como ferramenta essencial para consumidores e empresários potiguares.

O crescimento chama atenção quando comparado a agosto de 2024, quando o volume havia sido de R$ 6,6 bilhões. O salto de 121% foi o mais elevado do Brasil, três vezes acima da média nacional (39%) e muito superior ao desempenho do Nordeste (40%). A análise das Federações aponta, entre os fatores que explicam o resultado, a retomada da atividade econômica, a geração de empregos, a antecipação do 13º salário aos servidores estaduais e a abertura do Refis do governo local.

No acumulado de janeiro a agosto, o Pix já movimentou mais de R$ 78 bilhões no estado — 60% acima do mesmo período do ano passado. A taxa foi a 4ª maior do país, atrás apenas de Piauí (100%), Distrito Federal (74%) e Rio de Janeiro (61%), e também superou a média nacional (43%) e a regional (35%).

Segundo o estudo, a expansão do uso do sistema de pagamentos digitais também trouxe reflexos positivos no comportamento financeiro da população. Um exemplo disso é o resultado percebido na Pesquisa Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC): em Natal, o índice de pessoas endividadas caiu 2 pontos percentuais, enquanto o de inadimplentes recuou 10 p.p.

A tendência é de crescimento contínuo, segundo a Fecomércio RN. O Banco Central deve regulamentar, em breve, o Pix Parcelado, modalidade que permitirá ao consumidor dividir compras sem juros ou com taxas menores, enquanto comerciantes receberão o valor integral à vista — reduzindo custos com antecipação de recebíveis.

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