O presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, participou da 8ª reunião da Diretoria da CNC em 2025, na quinta-feira (18), no Rio de Janeiro. Conduzido pelo presidente do Sistema CNC–Sesc–Senac, José Roberto Tadros, o encontro foi aberto com um minuto de silêncio em memória do ex-presidente de honra da Fecomércio-MA, José Arteiro da Silva, falecido na terça-feira (16).
Tadros também propôs homenagear Antonio Oliveira Santos, que liderou a CNC entre 1980 e 2018, e criou o Complexo Sesc Senac DN, local do evento. Ele submeteu à diretoria a nomeação do complexo com o nome do ex-presidente.
Durante a reunião, foi exibido vídeo sobre o Sistema Fecomércio RN, Sesc e Senac, com destaque para a certificação internacional GPTW, que reconhece lugares considerados ótimos para se trabalhar.
O presidente Marcelo Queiroz destacou que, pelo segundo ano consecutivo, as entidades do Sistema Comércio potiguar foram certificadas, a partir de uma ampla avaliação do ambiente de trabalho, por meio de pesquisa de clima aplicada aos colaboradores e na metodologia GPTW For All, que avalia cinco dimensões: credibilidade, respeito, imparcialidade, orgulho e camaradagem.
Global Voices e Tech Day
O chefe de gabinete da Presidência e gerente de Comunicação do Sistema CNC–Sesc–Senac, Elienai Câmara, apresentou o quadro de inscrições do Global Voices, marcado para 14 de outubro, reforçando o foco na atração do público externo. O CNC Global Voices é um evento exclusivo com importantes personalidades globais, explorando questões sobre política e economia.
O diretor de Inovação e Tecnologia da Informação da CNC, Maurício Ogawa, detalhou o primeiro Tech Day da CNC, congresso híbrido de inovação e tecnologia, agendado para 28 de outubro, no auditório do Sesc-DN, com transmissão on-line.
O encontro abre a Semana de TI do Sesc, integra a pauta da Semana do Comércio e reunirá grandes contribuintes do ecossistema de tecnologia (com confirmações como Meta e Microsoft), além de Federações, Sindicatos e empresários.
Cenário econômico
O economista-chefe da Gerência Executiva de Análise, Desenvolvimento Econômico e Estatístico da CNC, Fábio Bentes, apresentou a nota de conjuntura “Aperto Monetário: Causas e Consequências”.
Ele destacou que, embora o mercado de trabalho siga favorável, o comércio acumula quatro quedas mensais seguidas nas vendas e as taxas de juros seguem em patamares “recordes em 19 anos”, com forte impacto no capital de giro (28,4% a.a.), conta garantida (57,6% a.a.) e no rotativo do cartão (271,3% a.a. para Pessoa Jurídica; 446,6% a.a. para Pessoa Física).
Para Bentes, a raiz do problema é fiscal, um Estado “hipertrofiado”, com carga tributária próxima de 20% no governo central e dívida bruta rumo a 80% do Produto Interno Bruno (PIB), e não a gestão da política monetária em si.
A apresentação comparou experiências internacionais (Reino Unido, Nova Zelândia, Chile e Estônia) que associam reforma do Estado a ganhos de eficiência e crescimento.
A reunião contou com o debate de diversas agendas regionais e temas conjunturais de interesse do segmento do comércio de bens, serviços e turismo brasileiro.