Com crescimento de 42,6% em 2024, Rio Grande do Norte foi o estado brasileiro que registrou o segundo maior aumento nas exportações
O Rio Grande do Norte exportou US$ 1,1 bilhão ao longo de 2024, um crescimento de 42,6% em comparação ao valor acumulado no ano anterior. De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) nesta terça (7), esse é o melhor desempenho potiguar desde o início da série histórica, em 1997. Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio RN), o desempenho positivo no comércio exterior deve impulsionar os negócios locais.
“Esse é o terceiro ano consecutivo de recorde nas exportações do Rio Grande do Norte, o que estimula o setor produtivo a criar novas oportunidades e gerar ainda mais empregos no estado. Tudo isso acaba resultando em um grande aumento de competitividade para os negócios locais, que levaram os produtos potiguares para 88 países em 2024; e estão ganhando cada vez mais destaque na exportação de óleos combustíveis e frutas, por exemplo”, explicou o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.
No ano passado, os produtos mais exportados pelo Rio Grande do Norte foram óleo combustível (US$ 558,7 mi), melão (US$ 120,1 mi), óleo diesel (US$ 86,8 mi) e melancia (US$ 53 mi). Os principais destinos dos produtos potiguares foram Singapura (17,9%) e os Países Baixos (17,0%). Além disso, Estados Unidos (5,9%) e os territórios americanos no Caribe, nas Ilhas Virgens Americanas (16,9%) e em Porto Rico (2,9%) receberam mais de 25% de todos os produtos exportados pelo estado.
Apesar de apresentar o sexto maior valor exportado do Nordeste, o Rio Grande do Norte foi o estado da região que registrou o maior aumento nas vendas ao exterior (42,6%). Em nível nacional, o desempenho potiguar foi superado apenas pelo Acre, que apresentou crescimento de 90,5% em comparação a 2023. Vale ressaltar que, das 27 Unidades da Federação, 11 tiveram variação positiva e ficaram acima da média registrada no país (-0,8%). A queda foi puxada principalmente pelo recuo nas vendas do agronegócio (-11%).