Artigos de vestuários, perfumes e cosméticos, e eletrodomésticos serão os mais procurados pelos consumidores
O comércio varejista potiguar terá um incremento nas próximas semanas. Pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do RN (Fecomércio RN) estima que o consumidor natalense investirá cerca de 115,00 reais na compra de presentes para o Dia das Mães. Entre os produtos mais citados estão vestuários (23,6%), perfumes e cosméticos (22,2%), eletrodomésticos (14,2%), calçados e bolsas (10,2%), e artigos de decoração (3,4%).
A data será comemorada no domingo 10 de maio e, até lá, a busca pelo presente ideal deverá se intensificar. Dos 76% que indicaram querer presentear no Dia das Mães, 66,2% deverão fazer pesquisa de preços e comparar os valores com o que estava nas vitrines na mesma data do ano passado. Os consumidores realizarão a pesquisa por acreditarem que os preços cobrados por produtos neste Dia das Mães estarão mais caros, quando confrontados com os valores praticados em 2014.
Alguns setores de serviços, como restaurantes, também terão um incremento na economia, mas é o comércio varejista que deverá registrar os maiores índices. O comércio de rua será a opção de grande parte dos consumidores (49,5%), seguido pelos shoppings centers (39,4%).
Os dados da pesquisa apontam ainda que aqueles que irão às compras para o Dia das Mães deverão considerar fatores como promoções (45,7%), descontos ofertados (31,1%), e qualidade do atendimento (14,8%). Sobre as formas de pagamento, cerca de 60% dos consumidores indicaram a opção à vista, em dinheiro, sendo seguida pela compra à vista no cartão de crédito (6,2%), e pela compra à vista no cartão de débito (4%). Mesmo assim, quase 30% dos compradores deverão optar pelo parcelamento dos valores.
Apesar do momento crítico pelo qual passa a economia do país, e que reflete no cenário potiguar, 18,3% dos compradores em potencial acreditam que o momento é ótimo ou bom para fazer compras. 41,2% preferem manter a precaução, e consideram o momento regular, enquanto 40,4% enxergam o cenário atual ruim ou péssimo para aquisição de produtos.