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10 de julho de 2014

Turistas que vieram para a Copa gastaram mais de R$ 330 milhões em Natal, diz pesquisa da Fecomércio

Levantamento do IPDC ouviu mil turistas, no período de 12 a 25 de junho e engloba visitantes estrangeiros e nacionais

Os cerca de 180 mil turistas que visitaram Natal no período de 12 a 25 de junho, durante os jogos da Copa do Mundo Fifa 2014 na capital potiguar, gastaram, em média, R$ 1.854,11 cada um, considerando apenas os valores de refeições, estadia, deslocamento e lazer. Isso quer dizer que, juntos, estes visitantes injetaram cerca de R$ 333,74 milhões na nossa economia. Além disso, a grande maioria deles (69,6%) veio pela primeira vez à cidade e pretende voltar em outra oportunidade (69,2%). Os números fazem parte da pesquisa “Perfil dos turistas presentes em Natal durante a Copa do Mundo Fifa 2014”, realizada pelo Istituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC), ligado à Fecomércio RN.

O levantamento mostra que de uma maneira geral o perfil dos nossos visitantes foi de pessoas com idades entre 35 e 59 anos (49,4%), que vieram com suas famílias (46,4%) e de alta renda familiar mensal – 47,4% dos entrevistados têm rendimento entre R$ 7 mil e R$ 15 mil. O México (11,9%), os Estados Unidos (11,1%) e o Japão (10,3%) foram os países que mais enviaram visitantes para Natal. Já entre os turistas nacionais, os estados de São Paulo (8,9%), Rio de Janeiro (6,3%), Pernambuco (2,9%) e Paraíba (2,8%) lideram a lista de emissores.

Cada turista ficou em média 5 dias na cidade. O gasto médio de R$ 1.854,11 foi bem dividido. Em uma resposta que permitia múltipla escolha, 80,7% disseram que gastaram com alimentos e bebidas, 62,8% citaram gastos com hospedagem, 56,8% apontaram custos com transportes/deslocamentos e 51% disseram que gastaram algum dinheiro com compras.

A pesquisa da Fecomércio também pediu que os visitantes atribuíssem notas de zero a dez a alguns itens da cidade. A maior nota média ficou com os Atrativos Naturais (8,93), seguida da Hospitalidade (8,79), dos Locais de Alimentação (8,4%) e Meios de Hospedagem (7,89). O Acesso e o Transporte – muito, em parte, devido à greve dos Rodoviários, que retirou de circulação grande parte da frota de ônibus urbanos de Natal neste período – foi o item com pior nota: 6,69.
Sobre os preços praticados em Natal, 64,9% dos entrevistados os classificaram como “Normais” e apenas 27,9% os tacharam de “Elevados”.

“Os números da pesquisa são, a meu ver, um retrato muito claro do sucesso que foi o evento para a nossa cidade. Eles mostram que tivemos um bom volume de novos recursos circulando, que as pessoas gostaram e pretendem, sim, retornar. Além disso, como um percentual muito grande de visitantes esteve aqui pela primeira vez, ficamos como legado com um grande potencial de abertura de novos mercados emissores. Cabe a todos nós, agora – governos, entidades, empresários -, dar continuidade ao trabalho de divulgação de modo a efetivamente transformar estas oportunidades, esta pré-disposição de retorno, em negócios”, afirma o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Fernandes de Queiroz.

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