As obras de eixo energia da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento promoveram a entrada de 12,8 mil megawatts (MW) no parque brasileiro, segundo o 10º balanço do programa
Os investimentos em energia desde o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 1, criado em 2007, aumentaram a capacidade de geração do país em 32%, segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.
As obras do eixo energia da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), lançada em 2011, promoveram a entrada de 12,8 mil megawatts (MW) no parque brasileiro, sendo 2,6 mil MW nos quatro primeiros meses de 2014, segundo os números do 10º balanço do programa, divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério do Planejamento.
Entre as usinas que entraram em operação, o documento destaca as usinas hidrelétricas de Estreito (1,08 mil MW), entre os estados de Tocantins e do Maranhão; de Mauá (361 MW), no Paraná, Jirau (3,75 mil MW) e Santo Antônio (3,15 MW), ambas no Rio Madeira, em Rondônia, que já estão em operação gerando 2,45 mil MW. Também começaram a funcionar 62 usinas eólicas, com capacidade instalada de 1,7 mil MW, com destaque o início de operação nos primeiros quatro meses do ano de mais parques eólicos no Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Ceará.
No PAC 2 já foram concluídas 35 linhas de transmissão, totalizando 10,2 mil quilômetros de extensão. De acordo com o ministério, mais 39 linhas de transmissão, com 11,2 mil quilômetros de extensão estão em obras, além de 26 subestações de energia. O balanço divulgado nesta sexta-feira informa que 12 leilões do PAC 2 viabilizaram a concessão de 23,8 mil quilômetros de novas linhas de transmissão, com investimento previsto de R$ 26,3 bilhões.
Segundo o balanço, foram concluídos 27 empreendimentos em exploração e produção de petróleo pelo programa, 19 em refino e petroquímica, nove em fertilizantes e gás natural e três em combustíveis renováveis. De acordo com o governo, a Refinaria Abreu e Lima (PE) está com 87% das obras concluídas e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), com 71%. Quando entrarem em operação, a capacidade de processamento do país deve aumentar em 395 mil barris por dia.
*Fonte: Brasil Econômico