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23 de maio de 2017

Saque de contas inativas do FGTS corre risco de parar sem aprovação no Congresso

Caso benefício seja interrompido, comércio pode ser prejudicado em todo país

A Medida Provisória 763, que autorizou os saques das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), perderá sua validade no dia 1º de junho, se não for votada e aprovada no plenário da Câmara dos Deputados e do Senado. Caso não seja aprovada pelo Congresso até o início do mês que vem, os saques do FGTS dos nascidos em setembro a dezembro serão interrompidos.

Na Câmara, a MP está prevista para ser votada a partir de quarta-feira, dia 24, mas a medida chegou a entrar na pauta e saiu de votação nos dias 16 e 17 de maio. “ Os recursos do FGTS já movimentaram significativamente nossa economia. Precisamos mobilizar nossos parlamentares para que a população não seja prejudicada pela crise política”, aleta o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Honório Pinheiro.

Saque

A MP foi enviada pelo governo em 23 de dezembro do ano passado. Ela autoriza o saque de contas inativas do FGTS, para trabalhadores que pediram demissão do trabalho ou foram demitidos por justa causa antes de 31 de dezembro de 2015. O dinheiro está sendo liberado de acordo com a data de aniversário dos trabalhadores que têm direito ao benefício. Já foram liberados o dinheiro dos nascidos entre janeiro e agosto. A próxima liberação prevista será em 16 de junho, para nascidos entre setembro e novembro, e 14 de julho, em dezembro. O prazo final para saque é 31 de julho.

De acordo com a Caixa Econômica, os saques já superaram R$ 24,4 bilhões e o valor pago até agora já ultrapassou passou a marca de 55% do total de recursos (R$ 43,6 bilhões). O número de trabalhadores que sacaram, nas primeiras etapas, equivale a 52% do total de 30,2 milhões beneficiados pelo saque das contas inativas do FGTS, de acordo com a MP.

 

*Fonte: CNDL

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