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30 de maio de 2018

PIB do Brasil cresce 0,4% no 1º trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,4% no 1º trimestre, na 5ª alta seguida na comparação com os três meses anteriores, divulgou nesta quarta-feira (30) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB em 2017 foi de R$ 1,6 trilhão.

Entre os setores da economia, a agropecuária cresceu 1,4%, enquanto indústria e serviços mostraram variação positiva de 0,1%.

Do lado da demanda, o consumo das famílias teve alta de 0,5% e os investimentos subiram 0,6%. Já o consumo do governo teve queda de 0,4%.

O IBGE revisou o PIB do 4º trimestre de 2017 de alta de 0,1% para 0,2%, o do 3º trimestre de 0,2% para 0,3% e o do 1º trimestre de 1,3% para 1,1%.

Perda de fôlego

A expectativa do mercado era de uma alta entre 0,1% e 0,5%, após uma série de dados decepcionantes da atividade econômica nos primeiros meses do ano, apontando para uma recuperação mais lenta que o esperado, em meio ao elevado desemprego e aumento da incerteza política, que têm afetando a confiança e o consumo.

A perda de fôlego da economia fica mais clara na base de comparação anual. Em relação ao 1º trimestre de 2017, o PIB cresceu 1,2%, mostrando uma desaceleração em relação aos trimestres anteriores. A variação trimestre frente ao mesmo trimestre no ano enterior foi de 0, 0,4%, 1,4% e 2,1%, do primeiro para o quarto trimestre, respectivamente.

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Em 2017, o PIB teve uma alta de 1%, após dois anos consecutivos de retração.Projeções revisadas para baixo

As projeções para o PIB, que no início de 2018 apontavam para alta até acima de 3% passaram a ser revisadas seguidamente para baixo, e agora estão ao redor de 2%.

Na semana passada, o próprio governo reduziu de 2,97% para 2,5% a previsão de crescimento da economia brasileira em 2018. Já a média dos analistas do mercado financeiro baixaram a previsão de alta do PIB para o ano de 2,50% para 2,37%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central.

Fonte: G1

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