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31 de outubro de 2023

Setores de Serviços e agropecuária geram 64% das vagas no RN em setembro

Os setores de Serviços e Agropecuária puxaram a geração de empregos formais (com carteira assinada) no Rio Grande do Norte durante o mês de setembro deste ano. O Estado registrou um saldo positivo de 4.254 postos de trabalho, com variação de 0,90% em relação ao mesmo mês de 2022. No comparativo com agosto deste ano, o saldo apresentou queda de 28,8%. No Nordeste, a variação do RN foi a quinta melhor. Os dados foram publicados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo do mês é o reflexo de 19.348 admissões contra 15.094 desligamentos. No ano, foram 162.964 admissões e 143.392 desligamentos. A variação no ano foi a 4,27% no comparativo com mesmo período de 2022.

De acordo com os dados publicados, o Rio Grande do Norte teve o maior crescimento na área de serviços, com saldo positivo de 1.662 empregos gerados no mês, e na agricultura e pecuária, com 1.061 novas vagas geradas. A área de comércio criou 882 postos de trabalho a mais, enquanto a construção civil foi responsável por 592. A menor geração foi na indústria, 97 postos criados. Ainda de acordo com o Caged, o salário médio inicial no Rio Grande do Norte é de R$ 1.639,67.

Em Natal, a variação relativa foi de 0,62%, com 1.295 novas vagas criadas. Em Mossoró, o saldo foi de 1.251 postos de trabalho e em Parnamirim, de apenas 165. Atualmente, o estoque total de emprego formal é de 477.906 carteiras assinadas.

No Brasil, o saldo de emprego formal em setembro alcançou 211.764 postos de trabalho gerados no mês, resultante de 1.917.057 admissões e 1.705.293 desligamentos. O acumulado do ano chegou a 1.599.918 postos de trabalho formais gerados, alcançando em setembro estoque total recuperado para o Caged de 44.044.343 empregos. O saldo positivo no mês foi verificado nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas – com o setor de serviços respondendo por 46% do saldo positivo de empregos – e nos 27 estados da federação. Dos postos de trabalho gerados 176.860 podem ser considerados típicos e 34.904 não típicos.

As Unidades Federativas com maior saldo foram São Paulo, com geração de 47.306 postos (+0,35%), Pernambuco, que gerou 18.864 postos (+1,35%) e Rio de Janeiro, com geração de 7.998 postos (+0,51%). As menores gerações de postos ocorreram no Amapá, com 1.027 postos gerados (+1,27%), Roraima, que gerou 763 postos (+1,00%) e no Acre, com geração de 360 postos (+0,37%).

Fonte: Tribuna do Norte.

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