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29 de janeiro de 2014

Gastos com educação devem crescer mais este ano

O primeiro bimestre do ano é um período de pressão sazonal de gastos com educação sobre o orçamento das famílias brasileiras. O IPCA de 2013 revelou que, de janeiro a dezembro, as despesas com educação variaram +7,9% – menos que os +8,5% de alimentos e bebidas e os +8,4% das despesas pessoais, porém, bem acima da inflação média geral (+5,9%).

Em termos regionais, os preços do grupo educação subiram mais que a média local em dez das onze áreas pesquisadas pelo IBGE. Apenas no Recife, região metropolitana com menor variação (+6,7%), os gastos com educação subiram menos que a média local. Em Salvador, esses preços subiram, em média, 9,9% no ano passado. Entretanto, a inflação do grupo educação, reagrupada segundo bens (com peso de 18%) e serviços (82% dos gastos), mostraram comportamentos discrepantes entre os preços praticados no comércio (+1,2%) e aqueles cobrados pela prestação de serviços de educação (+8,4%) em 2013. Dos dez itens que registraram as maiores altas no ano passado, nove são serviços. Em contrapartida, quatro dos cinco itens com menor inflação são produtos ofertados pelo varejo.

Geralmente, os reajustes dos serviços de educação ocorrem antes do início do período letivo e levam em conta a inflação passada. Assim, com base nessas informações e dados do IPCA 15 de janeiro de 2014, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projeta que os gastos das famílias brasileiras deverão variar 8,0% nos 12 meses encerrados em fevereiro deste ano.

Os serviços devem continuar puxando a alta dos preços, com destaque para os reajustes esperados em atividades físicas (+11,1%), pós-graduação (+9,6%) e cursos de informática (+9,3%). Por outro lado, as menores pressões devem ocorrer na comercialização de mercadorias como livros (+1,8%) e revistas (+4,4%). Em termos regionais, Salvador e Belo Horizonte (ambas com +9,0%) devem registrar as maiores variações de preços nos gastos com educação.

*Fonte: CNC

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