Essa quantidade de pessoas que resolveram se tornar dono do próprio negócio no Rio Grande do Norte optou, em maior parte, por desenvolver a atividade sozinha. 48% dos empreendedores consultados no RN não têm funcionários, o que condiz com as características gerais do perfil de MEI, que pela legislação permite a contratação formal de apenas um empregado.
O estudo do Sebrae Nacional mostra ainda que 71% dos empresários potiguares não foram em busca de recursos em instituições financeiras do ano passado para cá. As dificuldades para a obtenção de crédito nos agentes financeiros devem ter pesado nessa decisão. Já que, dos 28% empresários potiguares que recorreram a financiamentos bancários, somente 35% conseguiram o dinheiro e para 59% os pedidos de empréstimos foram indeferidos. O estudo supõe que, quanto menor o porte da empresa, mais difícil foi obter crédito para manter o capital de giro e conseguir superar obstáculos, como os provocados pela Covid-19.
Ao analisar a sobrevivência por setor, o levantamento feito pelo Sebrae detectou que a maior taxa de mortalidade no país é verificada no comércio, onde 30,2% fecham as portas em 5 anos. Na sequência, aparecem a indústria da transformação (com 27,3%) e serviços, com 26,6%. As menores taxas de mortalidade estão na indústria extrativa (14,3%) e na agropecuária (18%).
Fonte: Agência Sebrae de Notícias