Notícias

12 de agosto de 2022

Setor de Serviços potiguar tem o melhor primeiro semestre desde 2011

O setor de Serviços do Rio Grande do Norte cresceu 1% em junho na comparação com junho do ano passado. Os dados da Pesquisa Mensal dos Serviços (PMS), foi divulgada nesta quinta-feira (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), consagra o 16º mês consecutivo de taxas positivas para o setor.

Com este resultado, o RN fecha o primeiro semestre de 2022 com crescimento acumulado de 7,4%, melhor desempenho da série histórica do indicador, iniciada em 2011. O crescimento acumulado nos 12 meses encerrados em junho foi de 11,3%.

“O setor de Serviços segue sendo a grande locomotiva da retomada econômica no RN. O desempenho do faturamento do setor ratifica a força que ele já vinha demonstrando como gerador de ocupação e renda”, comenta o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.

Vendas do Comércio Varejista Ampliado

Já a Pesquisa Mensal do Comércio do mês de junho, também divulgada pelo IBGE na quarta-feira (10), apontou uma queda de 5,3% nas vendas do Varejo Ampliado no RN – na comparação com junho de 2021. O número fechou as vendas do estado no primeiro semestre de 2022 com uma retração de -0,4%.

O desempenho negativo de junho (sobre junho 2021) quebrou uma sequência de três meses consecutivos de variações positivas: março (+2,3%), abril (+10%) e maio (+1,9%), todos na mesma base de comparação. Na comparação de junho com maio deste ano, as vendas caíram 1,5%.

Em 2021, o fechamento do primeiro semestre teve um crescimento de 10,5%, após a crise em 2020, quando foi registrado uma queda de 11%. O dado do primeiro semestre deste ano é bem parecido com o -0,2% registrado nos seis primeiros meses de 2019.

O comércio varejista ampliado engloba, além de bens não-duráveis e semi-duráveis, a venda de bens duráveis – como veículos e materiais de construção – e por isso é considerado a principal medida do comércio no Brasil.

O presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, analisou que verificando o histórico, há uma base de comparação muito alta estabelecida em junho de 2021 (crescimento de 15,5%), pela retomada acelerada no pós-pandemia.

“Para se ter uma ideia, o crescimento de 15,5% em junho do ano passado se deu sobre uma queda de 8,9% que havia sido registrada em junho de 2020, no auge da Covid-19. Outra situação que vivemos hoje é a o poder de compra reduzido, com diminuição na renda média do trabalhador”, afirmou.

Outras notícias

Pular para o conteúdo