Notícias

11 de abril de 2023

Preço da cesta básica teve leve queda em Natal no mês de março

O custo da cesta básica em Natal apresentou redução de 1,78% no mês de março, entre as 17 cidades pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).  Na comparação com março de 2022, a cesta aumentou 6,90%; e, nos três primeiros meses desse ano, é a que acumula maior alta: 5,25%.  Em segundo, aparece Aracaju (4,82%).

Entre fevereiro e março de 2023, oito dos doze produtos que compõem a cesta básica tiveram aumento nos preços médios: farinha de mandioca (6,82%), arroz agulhinha (4,09%), pão francês (2,79%), banana (1,76%), leite integral UHT (0,82%), carne bovina de primeira (0,32%), café em pó (0,20%) e feijão carioca (0,08%). Outros quatro bens apresentaram diminuição no valor médio: tomate (-16,81%), óleo de soja (-3,89%), manteiga (-1,05%) e açúcar refinado (-0,71%).

No acumulado dos últimos 12 meses, foram registradas elevações nos preços de oito dos doze produtos da cesta: farinha de mandioca (39,60%), feijão carioca (29,47%), leite integral UHT (22,65%), pão francês (21,13%), manteiga (19,95%), arroz agulhinha (19,90%), banana (14,75%) e café em pó (2,71%). Já as taxas negativas foram observadas para o tomate (-12,69%), óleo de soja (-11,74%), açúcar refinado (-5,43%) e carne bovina de primeira (-2,25%).

Em março de 2023, o trabalhador de Natal, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.302,00, precisou trabalhar 103 horas e 55 minutos para adquirir a cesta básica, tempo menor do que em fevereiro, quando necessitou de 105 horas e 48 minutos. Em março de 2022, quando o salário mínimo era de R$ 1.212,00, foram demandadas 104 horas e 26 minutos pelo trabalhador assalariado.

Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em março de 2023, 51,07% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês. Em fevereiro de 2023, o percentual gasto foi de 51,99%. Já em março de 2022, o trabalhador comprometia 51,32% da renda líquida.

O valor do conjunto dos alimentos básicos diminuiu em 13 das 17 capitais onde o Dieese realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Entre fevereiro e março de 2023, as reduções mais importantes ocorreram em Recife (-4,65%), Belo Horizonte, (-3,72%), Brasília (-3,67%), Fortaleza (-3,49%) e João Pessoa (-3,42%). Já as elevações foram observadas em quatro capitais: Porto Alegre (0,65%), São Paulo (0,37%), Belém 0,24%) e Curitiba (0,13%).

Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 546,14), Recife (R$ 578,73) e João Pessoa (R$ 579,57) e Natal (R$ 615,03).

Nos três primeiros meses do ano, o custo do conjunto de gêneros alimentícios básicos diminuiu em 11 cidades, com destaque para as variações registradas em Belo Horizonte (-6,00%), Brasília (-4,87%) e Vitória (-4,06%). 

As capitais com as cestas mais caras foram: São Paulo (R$ 782,23), Porto Alegre R$ 746,12), Florianópolis (R$ 742,23), Rio de Janeiro (R$ 735,62) e Campo Grande R$ 719,15). 

Fonte: Tribuna do Norte

Outras notícias

Ir para o conteúdo
Fecomércio RN
Visão geral de privacidade

Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você acha mais interessantes e úteis.