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17 de agosto de 2022

PIB brasileiro cresce 1,1% no segundo trimestre, mostra FGV

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve uma alta de 1,1% no segundo trimestre de 2022 ante o primeiro trimestre, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Em relação ao segundo trimestre de 2021, o PIB cresceu 3,0% no segundo trimestre de 2022.

No mês de junho, a atividade econômica teve ligeira alta de 0,1% em relação a maio. Na comparação com junho de 2021, a economia teve expansão de 2,7% em junho de 2022.

Segundo Juliana Trece, coordenadora do Monitor do PIB – FGV, na passagem do primeiro trimestre para o segundo trimestre deste ano, o avanço do PIB “é reflexo do desempenho positivo das três grandes atividades econômicas”, mas é esperada “uma redução do ritmo” no segundo semestre, devido aos juros em patamares elevados.

“Pela ótica da demanda, o consumo das famílias e a formação bruta de capital fixo são os principais componentes a explicar o crescimento do PIB no trimestre. Pode-se destacar que os estímulos aplicados à economia, como a liberação do FGTS e a redução dos preços de alguns produtos considerados essenciais surtiram efeito positivo, pelo menos no curto prazo”, afirmou Trece, em nota oficial.

O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.

No segundo trimestre de 2022 ante o primeiro trimestre, sob a ótica da demanda, o consumo das famílias teve elevação de 1,8%. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) subiu 4,0%.

As exportações encolheram 2,4%. Já as importações cresceram 7,2%. Em termos monetários, o PIB alcançou aproximadamente R$ 4,597 trilhões de janeiro a junho de 2022, em valores correntes. A taxa de investimento da economia foi de 21,6% no segundo trimestre de 2022.

Projeções

O ministro da Economia, Paulo Guedes, não esconde do próprio mercado financeiro seu descontentamento com as previsões para o crescimento do País feitas pelo setor privado e até alguns órgãos internacionais. Para provar que economistas vêm subestimando as taxas do PIB, a Secretaria de Política Econômica (SPE) preparou um estudo que indica que o PIB potencial do País deve ser mais alto do que o previsto por analistas atualmente. O levantamento leva em conta as projeções desde 2000 do relatório Focus, divulgado às segundas-feiras pelo Banco Central, e aponta para um crescimento de 1,5%.

Fonte: Agência Estasdo

 

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