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15 de abril de 2014

Varejo potiguar começa o ano faturando mais que nos dois primeiros meses de 2013 e tem alta de 10,2%

Segundo o IBGE, vendas no RN, que já haviam crescido 6,6% em janeiro, acumulam aumento de 16,8% no primeiro bimestre deste ano.

O início da recuperação do setor turístico potiguar – que em janeiro deste ano registrou um movimento bem superior ao mesmo mês do ano passado – o aquecimento esperado para um ano de Copa do Mundo e, ainda, o maior volume de investimentos públicos, injetando dinheiro novo na economia, fizeram com que o varejo potiguar tivesse em 2014 um primeiro bimestre bem melhor que em 2013.

O IBGE divulgou nesta terça-feira, 15, os dados do volume de vendas relativos a fevereiro. No mês, o Comércio Varejista Ampliado do RN emplacou alta de 10,2%, o melhor segundo mês do ano desde 2011 (ver tabela). No somatório dos dois primeiros meses (em janeiro a alta registrada foi de 6,6%) o primeiro bimestre de 2014 acumula alta de 16,8% nas vendas, um resultado acima dos 13,8% registrados no mesmo período de 2013.

 “Registrar uma alta acima de 10% é extremamente positivo. Nossa média de crescimento ficou bem maior que a média nacional (que foi de 6,5% no mês de fevereiro). Ainda é muito cedo para dizer que temos uma tendência consistente, mas estes números do primeiro bimestre são, sim, bem animadores”, afirma o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN, Marcelo Queiroz.

O crescimento do chamado “Comércio Varejista” que desconsidera os setores de “Veículos e Peças” e o de “Materiais de Construção”, ficou bem próximo do índice geral (Varejista Ampliado), emplacando no RN, em fevereiro, alta de 10,1%. “Esta proximidade entre os dois índices (Varejista e Varejista Ampliado) mostra que não houve uma queda expressiva nestes dois segmentos (Veículos e Materiais de Construção), que têm bom valor agregado e são indicadores importantes da atividade econômica de um estado”, diz Queiroz.

Entre os segmentos que registraram as maiores altas nas vendas em fevereiro de 2014 estão, por exemplo, o de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que  registrou expansão no volume de vendas de 17,2%. Este segmento representa cerca de 23% do faturamento do varejo potiguar.

Incluem-se nesta atividade, por exemplo, as lojas de departamentos.

A atividade de Materiais de Construção, com crescimento de 16,6% em fevereiro deste ano em relação ao mesmo mês do ano anterior, exerceu o segundo maior impacto na formação da taxa geral do varejo (22,6%).

A atividade de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, que registrou crescimento de 15,2%, em relação ao ano anterior, apresentou a terceira maior contribuição.

A quarta maior contribuição à taxa global do varejo em fevereiro coube à atividade de Móveis, com alta de 14,4%, seguida pelo segmento de Combustíveis e lubrificantes (13,5%).

“Esperamos e precisamos agora trabalhar, muito, para consolidar este movimento de crescimento das nossas vendas. Com ele virão mais empregos e uma atividade econômica mais pujante, afinal o Comércio e os Serviços representam nada menos que 40,56% do nosso PIB e 46,5% dos empregos formais deste estado”, finaliza Marcelo Queiroz.

QUADROS COMPLEMENTARES
 
 

Mês

2011

2012

2013

2014

Janeiro

14,60%

2,80%

7,60%

6,6%

Fevereiro

13,40%

-1,00%

6,20%

10,2%

Março

-9,40%

7,40%

13,20%

 

Abril

7,80%

1,40%

16,80%

 

Maio

11,10%

6,90%

10,30%

 

Junho

7,80%

13,60%

2,10%

 

Julho

6,20%

9,40%

10,10%

 

Agosto

9,60%

11,50%

6,30%

 

Setembro

3,70%

5,80%

11,20%

 

Outubro

-0,10%

14,60%

7,30%

 

Novembro

1,90%

9,90%

10,00%

 

Dezembro

4,00%

7,50%

5,90%

 

NO ANO

5,50%

7,60%

8,80%

8,4%
 
 Índice e variação do volume de vendas no comércio varejista ampliado (1), por Unidade da Federação – Fevereiro 2014

Unidade da Federação

Variação

Mensal (3)

Acumulada (4)

dez/13

jan/14

fev/14

No ano

12 Meses

Brasil

2,9

4,7

8,4

6,5

3,9

Rondônia

2,6

2,9

7,5

5,1

1,3

Acre

11,5

13,0

13,6

13,3

11,1

Amazonas

7,3

8,6

5,4

7,1

5,1

Roraima

1,4

-0,3

0,6

0,1

1,5

Pará

0,7

4,4

6,1

5,2

2,4

Amapá

-4,7

-12,7

-3,2

-8,2

-1,3

Tocantins

-7,5

3,1

4,7

3,8

2,2

Maranhão

3,1

4,3

11,0

7,4

5,4

Piaui

0,5

4,0

10,7

7,1

6,4

Ceará

3,8

7,0

14,6

10,5

1,3

Rio G. do Norte

5,9

6,6

10,2

8,3

9,0

Paraíba

4,7

6,4

10,8

8,4

8,6

Pernambuco

6,5

7,9

14,1

10,8

6,4

Alagoas

5,7

7,9

15,1

11,3

5,7

Sergipe

0,7

8,9

10,4

9,6

3,4

Bahia

1,8

5,8

13,0

9,1

2,8

Minas Gerais

-5,1

2,4

2,5

2,4

-0,6

Espirito Santo

-10,6

-7,3

-2,8

-5,2

-4,8

Rio de Janeiro

3,4

2,5

10,8

6,3

6,3

São Paulo

2,7

4,3

7,0

5,6

3,3

Paraná

7,8

5,2

5,3

5,2

6,6

Santa Catarina

8,5

6,7

15,0

10,6

5,0

Rio Grande do Sul

7,1

11,5

15,3

13,3

7,5

Mato Grosso do Sul

11,0

-0,1

3,9

1,8

6,1

Mato Grosso

0,2

6,0

8,8

7,3

5,2

Goiás

3,0

1,6

3,6

2,5

4,4

Distrito Federal

-2,2

11,2

10,4

10,8

1,1

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio. 


Índice e variação do volume de vendas no comércio varejista, por Unidade da Federação – fevereiro 2014

Unidade da Federação

Variação

Mensal (2)

Acumulada (3)

dez/13

jan/14

fev/14

No ano

12 Meses

Brasil

3,9

6,4

8,5

7,4

5,0

Rondônia

13,2

10,2

8,7

9,5

9,5

Acre

13,5

14,1

15,6

14,8

5,7

Amazonas

7,5

6,9

3,7

5,4

4,4

Roraima

3,8

0,8

1,5

1,1

3,0

Pará

6,9

6,4

10,1

8,1

6,3

Amapá

1,0

2,6

8,9

5,6

3,4

Tocantins

0,1

10,7

16,3

13,3

6,2

Maranhão

9,7

8,9

15,9

12,2

9,5

Piaui

5,8

6,7

8,3

7,4

5,2

Ceará

4,8

8,3

14,4

11,1

4,8

Rio G. do Norte

6,1

6,9

10,1

8,4

9,2

Paraíba

3,6

4,7

6,6

5,6

8,9

Pernambuco

4,4

5,8

13,1

9,1

6,9

Alagoas

7,4

11,2

18,1

14,4

8,9

Sergipe

-0,2

7,0

7,3

7,1

3,8

Bahia

4,4

9,6

15,7

12,4

4,5

Minas Gerais

0,4

6,1

7,0

6,5

1,8

Espirito Santo

-3,8

4,9

3,0

4,0

1,5

Rio de Janeiro

2,5

4,8

5,1

4,9

5,2

São Paulo

3,4

6,6

8,5

7,5

4,9

Paraná

9,3

6,2

7,7

6,9

6,9

Santa Catarina

2,8

5,9

5,5

5,7

3,5

Rio Grande do Sul

5,0

7,1

8,7

7,9

4,6

Mato Grosso do Sul

15,5

4,7

8,0

6,2

9,8

Mato Grosso

2,0

5,2

9,5

7,3

6,3

Goiás

7,0

7,4

10,3

8,8

5,5

Distrito Federal

2,5

4,1

8,7

6,3

3,6

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.

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