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24 de novembro de 2014

Tentativas de fraude crescem 7,1% em outubro, diz Serasa

 

O mês de outubro teve o registro de 188.626 tentativas de fraude contra o consumidor, nas quais os dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos. Isso representa uma tentativa de fraude a cada 14,2 segundos no país. Os dados são do Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude – Consumidor. O indicador apontou aumento de 7,1% em relação a setembro.

 

Em relação a outubro de 2013, houve queda de 15,8%. De janeiro a outubro de 2014 contra o mesmo período de 2013, houve queda de 6,5% no número de tentativas de fraude.

 

Segundo economistas da Serasa Experian, o crescimento mensal das tentativas de fraudes em outubro foi reflexo da data comemorativa do Dia das Crianças, aumentando a circulação dos consumidores no mercado e, com isto, elevando a quantidade de alvos potenciais para a atuação dos fraudadores.

 
Por setor

Em outubro, a telefonia respondeu por 68.584 registros, totalizando 36,4% do total de tentativas de fraude realizadas, queda em relação aos 49,3% registrados pelo setor no mesmo mês de 2013. Já o setor de serviços, que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral, teve 59.976 registros, equivalente a 31,8% do total. No mesmo período no ano passado, o setor respondeu por 26,7% das ocorrências. O setor bancário foi o terceiro do ranking em outubro, com 42.997 tentativas, 22,8% do total. No mesmo mês de 2013, o setor respondeu por 16,3% dos casos. O segmento varejo teve 13.725 tentativas de fraude, registrando 7,3% das investidas contra o consumidor em outubro de 2014, alta em relação aos 6,2% observados em outubro de 2013.

Principais tentativas de golpe

É comum que as pessoas forneçam dados pessoais em cadastros na internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites. Além disso, os golpistas ainda costumam comprar telefone para ter um endereço e comprovar residência, por meio de correspondência, e, assim, abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas.

 

Entre as principais tentativas de golpe apontadas pelo indicador da Serasa Experian estão:

– Emissão de cartões de crédito: o golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão.

 

– Financiamento de eletrônicos (varejo) – o golpista compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular etc.) usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima.

 

– Compra de celulares com documentos falsos ou roubados.

 

– Abertura de conta: golpista abre conta em um banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima. Neste caso, toda a “cadeia” de produtos oferecidos (cartões, cheques, empréstimos pré-aprovados) potencializa possível prejuízo às vítimas, aos bancos e ao comércio.

 

– Compra de automóveis: golpista compra o automóvel usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima.

 

– Abertura de empresas: dados roubados também podem ser usados na abertura de empresas, que serviriam de ‘fachada’ para a aplicação de golpes no mercado.

*Fonte: G1

 

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