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20 de maio de 2014

Setor de material de construção reduz previsão de alta para 2014

A Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat) reduziu a estimativa de crescimento das vendas em 2014 para 3%, ante previsão anterior de 4,5%, depois que o faturamento entre janeiro e abril apresentou recuo de 2% na comparação anual.

Em abril, houve queda de 9,1% nas vendas em comparação ao mesmo período de 2013 e recuo de 4,4% em relação a março, informou a Abramat nesta terça-feira (20).

Além do pior resultado para abril desde o início da série histórica em 2004, a queda nas vendas do mês passado é a maior desde o tombo de 10,26% de agosto de 2009. Em abril do ano passado, as vendas de materiais de construção no Brasil tinham subido 13,3% sobre o mesmo mês de 2012.

“Embora os índices de emprego e renda continuem forte, juros maiores e expectativas negativas sobre a economia fazem com que consumidores e empresários posterguem compras e investimentos”, afirmou a associação em nota.

Apesar de acreditar em uma reversão nos mercados varejista e imobiliário e uma aceleração nas obras de infraestrutura, a Abramat afirmou que, com um terço do ano já fechado, será cada vez mais difícil atingir a expectativa inicial de crescimento de 4,5%, divulgada pela entidade em janeiro.

O presidente da Abramat, Walter Cover, disse na semana passada ao chat Trading Brazil, um serviço da agência Thomson Reuters, que a entidade definiria nova estimativa de crescimento – de 2,5% a 3,5%, após os resultados de abril.

Uma nova reavaliação da estimativa de crescimento anual será realizada em julho ou agosto. Com as eleições, a partir do segundo semestre, o governo poderá executar apenas obras já iniciadas, dificultando novas contratações, disse a entidade.

Nível de emprego

O nível de emprego na indústria de materiais de construção subiu 6,7% em abril na comparação anual. Em relação março, o aumento foi de 1%.

Nas indústrias de materiais básicos, o nível de emprego subiu 10,6% em abril sobre um ano antes e teve alta de 2% na comparação com março. Já nos materiais de acabamento apresentou, houve aumento de 0,7% no número de vagas ocupadas ano a ano e recuo mensal de 0,5%.

*Fonte: G1 Economia

 

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