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26 de maio de 2017

Presidente da Fecomércio RN avalia positivamente participação do RN no 33º CNSE

Marcelo Queiroz liderou o grupo potiguar no evento que tratou questões sindicais, econômicas e técnicas do sindicalismo patronal brasileiro

“Foram três dias de imersão na programação do 33º Congresso Nacional de Sindicatos Empresariais. Aqui ouvimos opiniões diversas sobre temas que impactam diretamente os setores de Comércio, Serviços e Turismo, que nós representamos, bem como discutimos estes temas. Vamos sair daqui abastecidos de informações, ideias e questões para implantar, para modificar no nosso trabalho no Rio Grande do Norte”.

Foi desta forma que o presidente do Sistema Fecomércio Rio Grande do Norte, Marcelo Fernandes de Queiroz avaliou a participação da comitiva potiguar, liderada por ele e composta por cerca de 30 pessoas, entre presidentes de sindicatos filiados e diretores da Federação, no 33º Congresso Nacional de Sindicatos Empresariais (CNSE), que aconteceu entre os dias 24 e 26 (quarta e sexta-feira) de maio, no Centro de Convenções de João Pessoa, na Paraíba.

A noite da quarta-feira (24) foi reservada para a abertura oficial do evento, momento em que o presidente Marcelo Queiroz fez parte da frente de honra da solenidade, junto com os presidentes de outras 26 Federações do Comércio de todo o país. A presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos, Luzia Diva, também participou da abertura, representando a classe sindical patronal potiguar.

O primeiro dia de programação técnica, a quinta-feira (25), foi dedicado a traçar um panorama da economia do estado anfitrião. Os palestrantes, entre eles o governador da Paraíba, Ricardo Vieira Coutinho, esmiuçaram as obras e projetos implantados na gestão, grande parte voltadas para o turismo. Outro tema tratado e bastante atual, que diante da situação política pela qual o país passa pode mudar a qualquer momento, foi “A reforma trabalhista e a negociação coletiva”.

“O comércio e a economia brasileira” também foi um dos temas abordados pelo economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Carlos Thadeu de Freitas. Ele opinou que a economia brasileira estava com a recuperação ‘contratada’, e que o segundo semestre seria bem melhor, mas devido à indefinição política, não há mais como saber o futuro econômico do Brasil. “A economia mudou de um dia para o outro. O que importa é que as reformas ocorram. Se o país não fizer, vai ser ruim. Ruim com elas, pior sem elas”, afirmou.

Para reverter o quadro, o secretário de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcelo Maia, alertou para a necessidade de inovar nos modelos de venda de varejo, como online, comércio eletrônico, smartphones e outros. “Vivemos um novo momento para novos negócios e devemos pensar nas operações de comércio para o futuro”, comentou. Ele ainda apresentou números do Comércio e Serviços no país, responsáveis por 73,3% do PIB e por 24% dos empregos formais.

O dia ainda contou com painel sobre a importância da fidelização dos associados no fortalecimento dos sindicatos e discussões em comissões temáticas sobre os shoppings centers, comércio de rua, código comercial, comércio eletrônico, e etc.

Último dia
Na sexta-feira (26), o painel que abriu os trabalhos foi o “Turismo e Comércio viajam juntos”, com o debate entre a secretária do Ministério do Turismo, Teté Bezerra, que representou o ministro Marx Beltrão; o presidente do Conselho de Turismo da CNC, Alexandre Sampaio; e autoridades do governo da Paraíba.

Bezerra reforçou que o turismo é um importante fator na construção da economia brasileira e que precisa de mais atenção do poder público nas três esferas. Ela revelou ainda que há um projeto em andamento no Congresso Nacional que, se aprovado, deverá aumentar os recursos de promoção do destino Brasil no exterior. Atualmente, o valor da cota da Embratur é de US$ 17 bilhões. “Qualificação profissional fideliza o turista e o Sistema S, com o Sesc e Senac, sempre foi parceiro do Ministério na qualificação dos profissionais do turismo. Temos que trabalhar as pessoas para bem receber o visitante, consolidando o segmento”, opinou.

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo da Paraíba, Lindolfo Pires, acrescentou que o Sistema Fecomércio também é parceiro com o desenvolvimento de pesquisas voltadas para a atividade local. “Turismo e comércio viajam juntos, se retroalimentam, por isso devem trabalhar juntos por um propósito”, completou Alexandre Sampaio.

Também foram abordados temas como a fonte de custeio da atividade sindical. Para o presidente Fecomércio Sergipe, 3º vice-presidente da CNC e deputado federal, Laércio Oliveira, “é preciso reformar e modernizar o sindicalismo no Brasil, com a diversificação da prestação de serviços. É necessário que o sindicalizado se sinta representado pela entidade”. O presidente da Fecomércio Goiás, José Evaristo dos Santos, destacou que os sindicatos devem ter uma fonte de renda alternativa, que não seja somente a contribuição obrigatória. Já o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, afirmou que uma solução conjunta entre trabalhadores e empresários é a saída.

Ao longo do dia foram discutidos ainda temas como “Ações administrativas e gerenciais em Sindicatos”, “Ações de comunicação e marketing em sindicatos”, e “Questões gerais dos sindicatos e do movimento empresarial do comércio” em talk-shows técnicos.

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