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27 de outubro de 2016

Intenção de consumo das famílias aumenta 2,4% em outubro

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em outubro ficou em 73,9 pontos, numa escala de 0 a 200. Embora o resultado represente um aumento de 2,4% em relação a setembro, na comparação anual ainda existe uma queda de 5,7%. Além disso, o índice ainda se encontra bem abaixo da chamada zona de indiferença, de 100 pontos.

“Há três meses que todos os componentes da ICF apresentam variação positiva na comparação mensal, mas, embora a confiança esteja subindo, ela ainda não foi transformada em vendas. A inflação e a recuperação do mercado de trabalho ainda são os principais motivos que justificam essa cautela do consumidor”, explica Juliana Serapio, assessora Econômica da CNC.

Único componente a ultrapassar a zona de indiferença, de 100 pontos, o Emprego Atual ficou em 105,6 pontos. Em relação a setembro, o índice subiu 0,8%, mas, ante outubro de 2015, apresentou uma redução de 0,4%. O percentual de famílias que se sentem mais seguras em relação ao Emprego Atual é de 30,5%.

Consumo

O Nível de Consumo Atual subiu 2,3% na comparação mensal. Em relação ao mesmo período do ano passado, no entanto, a retração foi de 17,6%. A maior parte das famílias – 63,6% – declarou estar com o nível de consumo menor do que em 2015. O índice está em 47,5 pontos.

Registrando 66,8 pontos, as Compras a Prazo também cresceram 2,2% ante setembro e diminuíram 11,7% ante outubro de 2015. Na mesma tendência, o componente Momento para Duráveis subiu 3,4% na comparação mensal e recuou 10,2% na comparação anual. O índice ficou em 46,1 pontos, o pior resultado entre todos os componentes.

Expectativas

Em relação às perspectivas profissionais, houve um aumento tanto na comparação mensal (1,4%) como na anual (+0,8%). Contudo, 46,2% das famílias ainda consideram o cenário negativo para os próximos seis meses.

A Perspectiva de Consumo também apresentou melhora e teve primeira variação anual positiva (de 0,7%) desde agosto de 2014. Em relação ao mês passado, subiu 7,9% e ficou em 62,7 pontos.

A CNC revisou suas expectativas de queda no varejo restrito de -5,2% para -5,4% e no varejo ampliado, que inclui os setores de automóveis e materiais de construção, de -9,4% para -9,5% em 2016.

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