A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) desacelerou de 0,51% para 0,49% na segunda semana de outubro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (16). A pesquisa é feita em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre e Brasília.
A avaliação é feita toda semana e depois sai o índice mensal. Nesta apuração da segunda semana, quatro das oito classes de despesa componentes do IPC-S apresentaram inflação menor.
O recuo da taxa foi puxado principalmente pela queda no grupo de despesas educação, leitura e recreação. Os itens desse grupo tiveram aumento de preços de apenas 0,04% na segunda semana de outubro, contra uma alta de 0,45% na semana anterior.
Outras quedas foram registradas em transportes (0,49% para 0,38%), comunicação (0,92% para 0,67%) e despesas diversas (0,16% para 0,14%, influenciadas por gasolina (1,04% para 0,35%), pacotes de telefonia fixa e internet (2,32% para 0,86%) e alimentos para animais domésticos (0,70% para 0,32%), respectivamente.
Por outro lado, a taxa do grupo de despesas vestuário passou de 0,23% para 0,60%, enquanto a alta de preços dos alimentos passou de 0,61% para 0,65%; habitação (de 0,48% para 0,49%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,52% para 0,53%).
Nessas classes de despesa, os destaques foram roupas (0,25% para 0,60%), hortaliças e legumes (-2,89% para 0,62%), taxa de água e esgoto residencial (-0,53% para -0,09%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,19% para 0,41%), respectivamente.
Individualmente, os itens que mais contribuíram para a desaceleração do IPC-S nesta pesquisa foram batata inglesa (-12,93%), passagem aérea (-6,11%), pão francês (-0,98%), ovos (-4,38%) e manga (-8,18%).
