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27 de janeiro de 2014

Inflação: estimativa de instituições financeiras fica praticamente estável

A projeção de instituições financeiras para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, ficou praticamente estável, ao variar de 6,01% para 6,02% (terceira alta seguida). Para 2015, houve alta pela segunda semana consecutiva – a previsão passou de 5,60% para 5,70%. Os números fazem parte de pesquisa do Banco Central, divulgada todas as segundas-feiras, com base em estimativas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos do país.

As projeções para a inflação estão distantes do centro da meta de 4,5%, mas abaixo do limite superior, de 6,5%. É função do BC fazer com que a inflação convirja para o centro da meta.

Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. No último dia 15, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anunciou novo ajuste na taxa Selic, de 0,5 ponto percentual, para 10,5% ao ano.

Para as instituições financeiras, o Copom seguirá aumentando a taxa básica. A previsão é que a Selic esteja em 11% ao ano, no final de 2014. A previsão da semana passada era 10,75% ao ano. Para 2015, a projeção continua 11,5% ao ano.

A pesquisa do BC também traz a mediana (desconsidera os extremos das projeções) das expectativas para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 5,45% para 5,50%, este ano. Para 2015, permanece a estimativa de 5,50%.

As projeções para o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) não foram alteradas: 5,90%, em 2014, e 5,50% no próximo ano. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), as projeções permanecem em 5,96%, este ano, e em 5,50%, em 2015.

Também não houve alteração na estimativa para os preços administrados: 4% este ano e 5% em 2015. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento e transporte urbano coletivo.

*Fonte: Agência Brasil

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