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23 de janeiro de 2019

Confiança do comércio alcança em janeiro a maior alta para o mês em cinco anos

Em janeiro, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) alcançou 120,9 pontos, a quinta alta mensal consecutiva e o melhor início de ano desde 2014, quando marcou 122,6 pontos. Três em cada quatro empresários do setor pretendem contratar mais nos próximos meses, e 46% dos entrevistados se mostraram dispostos a investir na ampliação ou abertura de lojas.

O subíndice da pesquisa que mede a satisfação com o nível atual de atividade (Icaec) voltou a crescer pelo quinto mês consecutivo em janeiro (+6,2%) em relação a dezembro, já neutralizados os efeitos sazonais). A alta foi impulsionada pela melhor avaliação em relação às condições correntes da economia (+8,4%). “Embora a maior parte dos empresários ainda avalie o momento atual de forma negativa, o resultado deste mês refletiu um menor grau de insatisfação em relação às condições econômicos”, aponta Fabio Bentes, economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). “A valorização do real nas últimas semanas, a desaceleração dos preços e a atual trajetória de queda do desemprego favorecem o consumo neste início de ano, justificando a percepção mais positiva das vendas por parte dos empresários do comércio”, complementa.

Expectativas altas quanto à economia, desempenho do setor e da própria empresa

O subíndice que mede as expectativas dos empresários apurou altas de +9,1% no primeiro mês do ano no item relacionado à economia, na comparação com dezembro do ano passado, e de +13,7% na comparação com janeiro de 2018. Dos cerca de 6 mil empresários pesquisados, 94,0% esperam por melhora das condições econômicas nos próximos meses. Esse é o maior percentual de expectativas positivas em relação à economia desde o início do Icec em 2011. Houve ainda avanços das expectativas em relação ao desempenho do setor (+5,6%) e das empresas dos entrevistados (+4,0%) no médio prazo.

Já a alta de 4,2% no subíndice que mede o apetite por investimentos foi impulsionada pelo aumento nas intenções de contratação no comércio (+6,6%). Em janeiro, 74,6% dos entrevistados declararam estar propensos a contratar mais funcionários nos próximos meses. Esse é o maior percentual de intenções de contratação para meses de janeiro desde o início da pesquisa em 2011. Os demais componentes dos investimentos apontam queda do pessimismo nos últimos meses. Segundo 46,1% dos empresários, há planos de ampliação de investimentos nas lojas existentes ou em novas unidades, e 24,2% percebem os níveis de estoques como “acima do adequado”. Em ambos os casos, os menores percentuais dos últimos quatro anos.

Fonte: CNC

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