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11 de outubro de 2017

Brasil registra entrada de US$ 980 milhões na primeira semana de outubro

O Banco Central informou nesta quarta-feira (11) que o ingresso de moeda norte-americana superou a saída em US$ 980 milhões na semana passada, a primeira do mês de outubro.

Em setembro, já houve entrada de divisas no país, em US$ 2,54 bilhões, após três meses de retiradas.

A entrada de dólares se dá quando investidores enviam dinheiro ao Brasil para aplicações financeiras ou investimento em empresas, por exemplo. O dólar sai quando esses investidores retiram recursos do país e, normalmente, aplicam em outros países. Essas operações ocorrem por meio de remessas feitas por bancos contratados por esses investidores.

No acumulado deste ano, até 6 de outubro, o ingresso de dólares supera as retiradas em US$ 7,65 bilhões. No mesmo período do ano passado, US$ 15,22 bilhões haviam sido retirados do Brasil.

Impacto no dólar
A entrada de dólares favorece, em tese, a desvalorização da moeda em relação ao real. Isso porque, com mais dólares no mercado, seu preço tende a recuar.

Na parcial de outubro, porém, o dólar opera relativamente estável. No fim de setembro, a moeda norte-americana estava em R$ 3,16 e nesta quarta-feira (11), por volta das 13h, estava ao redor do mesmo patamar (R$ 3,16).

Acompanhe aqui a cotação do dólar
Segundo analistas de mercado, além do fluxo de dólares, outros fatores influenciam a cotação da moeda, como o cenário político interno e externo e o processo gradual de alta dos juros nos EUA, que tende a atrair capital para aquela economia.

Nesta quarta-feira, o dólar cai ante o real com os investidores de olho na cena externa e à espera pela ata do Federal Reserve, banco central norte-americano, e mais pistas sobre o futuro da política monetária nos Estados Unidos, segundo a agência Reuters.

Interferência do BC
Outro fator que influencia a cotação do dólar são as operações de swap cambial, que funcionam como uma venda futura de dólares, ou de “swaps reversos”, que funcionam como uma compra de dólares no mercado futuro.

Nestas operações, o BC faz oferta de dólares para tentar controlar a cotação da moeda e impedir grandes oscilações. Além disso, essas operações servem para oferecer garantia (hedge) a empresas contra a valorização do moeda.

Fonte: G1 RN

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